16 de setembro de 2008

Sensibilidade e bom senso


Foi o que pediu Cavaco Silva na visita que fez ao Parque Natural do Douro Internacional. O desafio já é antigo mas continua a ser difícil. Como conciliar o desenvolvimento da cada vez maior e mais exigente Humanidade com a preservação activa do mundo natural?

E este equilíbrio é particularmente sensível junto daqueles que vivem e lidam de perto com esse mundo, ou seja, as populações que vivem integradas em áreas protegidas.

Cabe, em última análise, ao poder local, as autarquias, a manutenção desse equilíbrio, fomentando o desenvolvimento integrado da vida humana em territórios onde a natureza também tem uma palavra a dizer, suportadas e observadas de perto pelo poder nacional e por todos nós.

Quem vive em áreas protegidas não deve nunca ser prejudicado por tal facto, mas antes ter a possibilidade de viver cada vez melhor e mais integrada na área natural que a envolve.

Assim disse o Presidente da República:

"Tem de ser possível conciliar o desenvolvimento das populações residentes nas áreas protegidas, a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos com a presevação da águia-real.

(...)

É preciso compensar as populações e os munícipios que integram as áreas protegidas de eventuais prejuízos que possam resultar da protecção da natureza."

(...)

Eu sou daqueles que consideram que a preservação e a conservação da natureza não são um obstáculo ao desenvolvimento."

photo by Andy Rouse


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