Siza Vieira vai ser amanhã agraciado com a medalha de ouro do Royal Institute of British Architects (RIBA), um prestigiado prémio britânico dedicado à Arquitectura.
O RIBA é uma espécie de Pritzker em solo inglês, galardão aliás que o Arquitecto já ganhou, em 1992, a par com a Medalha Alvar Aalto, em 1998, e o Wolf Prize in Arts, em 2001.
Entregue em nome da rainha Isabel II, este prémio já prestigiou figuras e grupos de grande relevo na história da arquitectura mundial, como são os casos de Le Corbusier (1953), Frank Gehry (2000), o colectivo Archigram (2002), Frei Otto (2005) ou Herzog & de Meuron (2007). O vencedor de 2008 tinha sido Edward Cullinan.
Este facto não deixa de surpreender o próprio Arquitecto portuense, que diz que "talvez seja estranho receber a medalha sem ter construído em Inglaterra". De facto, e sem contar com o pavilhão de verão da galeria Serpentine, projecto em parceria com Souto Moura e Cecil Balmond, Siza não tem mais obra construída no Reino Unido.
Ainda assim o mundo não poderá nunca discordar da parangona do artigo de fundo do The Guardian que diz que Siza Vieira "é muito simplesmente um dos melhores arquitectos do mundo".
Arrisco mesmo a dizer que no domínio das artes, Siza Vieira tornou-se numa das pouquíssimas "marcas de luxo" vivas que Portugal ainda exporta, a par, talvez, com Paula Rego.
Os meus humildes Parabéns.
Entregue em nome da rainha Isabel II, este prémio já prestigiou figuras e grupos de grande relevo na história da arquitectura mundial, como são os casos de Le Corbusier (1953), Frank Gehry (2000), o colectivo Archigram (2002), Frei Otto (2005) ou Herzog & de Meuron (2007). O vencedor de 2008 tinha sido Edward Cullinan.
Este facto não deixa de surpreender o próprio Arquitecto portuense, que diz que "talvez seja estranho receber a medalha sem ter construído em Inglaterra". De facto, e sem contar com o pavilhão de verão da galeria Serpentine, projecto em parceria com Souto Moura e Cecil Balmond, Siza não tem mais obra construída no Reino Unido.
Ainda assim o mundo não poderá nunca discordar da parangona do artigo de fundo do The Guardian que diz que Siza Vieira "é muito simplesmente um dos melhores arquitectos do mundo".
Arrisco mesmo a dizer que no domínio das artes, Siza Vieira tornou-se numa das pouquíssimas "marcas de luxo" vivas que Portugal ainda exporta, a par, talvez, com Paula Rego.
Os meus humildes Parabéns.
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