Photo by Marcelo del Pozo
(REUTERS)
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A procissão da Paz, em Sevilha.
Devo confessar que a Páscoa, tal como é celebrada pela religião católica, me passa ao lado. Tal como o Natal, encaro esta época como uma oportunidade para estar algum tempo com a família e amigos mais próximos.
Mas enquanto que o Natal é profícuo em imagens sagradas agradáveis, relacionadas com o nascimento de Jesus, o Presépio, etc, a Páscoa marca-me sempre, ano após ano, pelas imagens tão potentes e carregadas de violência, relacionadas com aquilo a que se chama a Paixão de Cristo.
Espanha é talvez o país onde a Semana Santa é vivida com mais intensidade. E por inerência, os países de influência marcadamente latina. Cidades inteiras vestem-se a rigor para as celebrações dos ultimos dias de Cristo, em cenário incomparáveis. Por todas as cidades, as pessoas organizam-se em procissões, cerimónias de todos os tipos e rituais até um pouco bizarras, a meu ver.
Esta fotografia foi tirada durante a procissão da Paz, em Sevilha. Não sei se pela semelhança com a indumentária da seita norte-americana Klu Klux Klan, se pelo imaginário a que me reportam todas as imagens da morte violenta de Cristo, o certo é que sempre tive medo destes penitentes. Chego mesmo a duvidar de que, por baixo das túnicas, se encontrem pessoas normais!
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