Venham os Pacman, Crash Bandicoot, Doom, Duke Nukem e os Tomb Raider. Venham os Final Fantasy, os Mario Bros., os Metal Gear Solid e os Quake. Venham esses ou outros quaisquer. O Tetris será sempre o Tetris. E faz 25 anos. Ou fez, ontem, mas já não fui a tempo.
Quem acreditaria que organizar blocos de cores e formas sobre um fundo preto iria gerar uma legião de fãs que ascenderia aos milhões? Aparentemente nem o próprio criador, um tal de Alexey Pajtinov, um engenheiro da Academia de Ciência de Moscovo, que o inventou em 1984. O jogo teve um sucesso residual até que, 4 anos depois, Henk Rogers, designer da Nintendo o viu numa feira e achou que casava bem com o seu novo bebé, o Game Boy.
O sucesso foi imparavel, tendo vendido mais de 125 milhões de cópias desde o lançamento, e não existe hoje no mundo uma única pessoa que não o tenha jogado. Ok, existem umas poucas. A minha avó por exemplo, mas a senhora também nunca levantou dinheiro numa caixa de multibanco.
E o já velhinho dos computadores anda a beber o elixir da juventude. A sua adaptação foi, segundo Adam Sussman, vice-presidente da empresa detentora da licença do Tetris, a Electronic Arts, um sucesso no mundo dos telefones. E porquê meus amigos? Porque é fácil de jogar!
Criar ordem a partir do caos tornou-se num lema para todos nós.
Long live the king.
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