E um pouco por toda a parte (bem ok....em duas ou três...ou duas partes) as opiniões com substância começam a despontar. Desta vez vou utilizar as opiniões de dois visitantes do blog Calssio.
T (ou Mr. T, como prefiro chamar-lhe) diz que o Kitsch é uma assunção do Piroso. Essa assunção, substanciada por meio de um pensamento, acção ou objecto, torna a coisa em si fashion.
Pedro Bastos aconselha-nos a consultar a definição de Kitsch...estava a ver que nunca mais a pediam! No início desta pesquisa fui ao belo, mas não tão credível, poço de sabedoria que é a Wikipédia e descobri isto:
Kitsch - termo de origem alemã (verkitschen) que é usado para categorizar objectos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores à sua cópia existente. São frequentemente associados à predileção do gosto mediano e pela pretensão de, fazendo uso de estereótipos e chavões que não são autênticos, tomar para si valores de uma tradição cultural privilegiada.
A definição continua, orientada por alguns princípios de cariz social e estético-moral (mas não vamos tornar isto numa travessia no deserto).
Mais esclarecidos?? E a definição de Piroso...alguém a consegue arranjar?
O Pedro alerta ainda para a distorção no apropriação quotidiana do termo Kitsch e enumera alguns exemplos do verdadeiro kitsch contemporâneo:
Pede-se a quem não tenha votado, que o faça. E a quem já tenha, que emita uma opinião, por mais parva que possa parecer. Já diz o dito...as opiniões são como as vaginas...
Sabem o que é o real kitsch dos nossos tempos?
1) Pais-natal pendurados janela sim, janela não no Natal;
bem como
2) bandeiras de Portugal em tudo q é varanda nos campeonatos de futebol.
Isso sim: kitsch de piscar o olho à náusea e a roçar descaradamente o vómito.