Penso que todos os que assistiram à cerimónia de entrega dos Óscares na noite passada, sentiram a influência do gigante indiano. Penso que está na hora de trocarmos todos o velho H pelo novo B. BOLLYWOOD veio para ficar ao comando do entertainment bizz.
Vencedor de oito estatuetas, Slumdog millionaire foi o grande vencedor desta noite, pródiga de resto em novidades e inovações.
Sou um assíduo espectador desta noite. Acompanho-a (ainda que cheio de sono) pela noite dentro quase desde que me lembro. Mas de ano para ano tenho-me vindo a desiludir com uma noite cada vez mais empoeirada e empobrecida.
Sou um assíduo espectador desta noite. Acompanho-a (ainda que cheio de sono) pela noite dentro quase desde que me lembro. Mas de ano para ano tenho-me vindo a desiludir com uma noite cada vez mais empoeirada e empobrecida.
Mas como há sempre males que vêm por bem, e não sabendo bem se foi da crise ou dos momentos musicais proporcionados por Hugh Jackman, fui surpreendido no óptimo sentido. A cerimónia foi muito mais leve, ritmada e por todo o lado pairava um cheirinho vindo das Índias.
A Índia revelou-se ao mundo ontem. Não como um gigante asiático em desenvolvimento, mas como um país pronto para conduzir os gostos do mundo. Não falo apenas do filme, um verdadeiro pêndulo entre produções e edições Hollywodescas e Bollywoodescas, mas de tudo o resto, desde a passadeira vermelha, aos discursos dos vencedores nas diferentes categorias passando, é claro, pelo momento musical, onde a música de Peter Gabriel (uma das grandes ausências) ficou literalmente entalada entre duas orquestrações muito ao gosto indiano.
O velho Óscar, bem como todos os que com ele têm passado estes 81 anos de folia, têm agora de abrir a porta à estética e à tecnologia indiana. Elas marcaram por certo uma viragem na maneira de enterter o mundo.
A Índia revelou-se ao mundo ontem. Não como um gigante asiático em desenvolvimento, mas como um país pronto para conduzir os gostos do mundo. Não falo apenas do filme, um verdadeiro pêndulo entre produções e edições Hollywodescas e Bollywoodescas, mas de tudo o resto, desde a passadeira vermelha, aos discursos dos vencedores nas diferentes categorias passando, é claro, pelo momento musical, onde a música de Peter Gabriel (uma das grandes ausências) ficou literalmente entalada entre duas orquestrações muito ao gosto indiano.
O velho Óscar, bem como todos os que com ele têm passado estes 81 anos de folia, têm agora de abrir a porta à estética e à tecnologia indiana. Elas marcaram por certo uma viragem na maneira de enterter o mundo.
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