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22 de fevereiro de 2008

Greenpeace em Portugal



Depois de 7ooo pedidos, feitos online, através de blogs e pelo site da organização (www.greenpeace.pt) a associação ambientalista chega finalmente a Portugal, através de um escritório virtual.

O grande objectivo da Greenpeace no país europeu com maior consumo de peixe per capita (50 quilos por ano) será, numa primeira fase pelo menos, a protecção dos oceanos.


Reacções das outras organizações ambientalistas portuguesas:

GEOTA - "A Greenpeace poderá ser favorável, mas não antevê uma conjugação de esforços [entre as duas organizações] a curto prazo". "Conhecemos o tipo de actuação da Greenpeace, bastante mediática e com meios que o GEOTA não tem. As associações portuguesas estão a cumprir o seu trabalho e não é por falta de actividades que não existe mais participação cívica".

LPN - "A Greenpeace "é bem-vinda, apesar de não ser a organização mais parecida com a LPN. Mas, perante os atropelos e a total falta de sensibilidade por parte deste Governo, parece que não chega a actuação séria e ponderada da LPN. A nossa actuação pode ser demasiado séria, mas não podemos deixar de ter essa postura. Penso que é útil que haja alguém que diga as verdades inconvenientes. No entanto, as pessoas não têm educação nem formação cívica e eles vão sentir isso na pele."

QUERCUS - "Uma maior presença, ainda que virtual, é mais um contributo para o movimento ambiental. A sociedade está cada vez mais sensível [para os problemas do ambiente], mas a inércia ainda é muito forte, quando falamos de um envolvimento mais concreto."

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23 de maio de 2007

Público publica florestas

Há pouco mais de um mês a Fundação Luso-Americana publicou, em parceria com o Jornal Público e a Liga para a protecção da natureza, o primeiro de nove livros de uma colecção intitulada ‘Árvores e Florestas de Portugal’. A iniciativa é em tudo semelhante a outras já feitas em parceria entre a fundação e o jornal.

O primeiro, ‘Floresta portuguesa’, primou pela excelência, mas resolvi esperar para ver os que o seguiam, já que muitas são as boas colecções que se ficam por bom um primeiro número.

No entanto, os seguintes apenas vieram confirmar a primeira impressão. O trabalho representa um esforço de compilação de informação notável. Além do mais, toda a organização dessa informação, e a sua divisão em 9 grandes capítulos, revela não só um conhecimento alargado na matéria, mas também uma vontade de alertar para a necessidade de consolidação de uma consciência ecológica. Basicamente a valiosa (mas por vezes esquecida) mensagem, do ‘preservemos o que importa, incondicionalmente’.

Estamos também perante um esforço notável de sistematização de informações que, antes disto, se encontravam dispersas. Naturalmente devemos valorizar a contribuição da instituição que também tornou isso possível, o Instituto Superior de Agronomia (ISA).

E a provar a pertinência temporal em que este tema nos é apresentado, verifique-se a enorme procura que esta colecção tem tido, desde o início. Por parte do vasto público e não apenas da elite técnico-científica. De facto, estes livros têm o melhor de dois mundos: rigor na informação dada, e simplicidade na sua apresentação. O primeiro dá-lhes credibilidade científica e o segundo torna-o acessível a todos.

Louvável o esforço de compilação da informação.

Louvável a sua sistematização.

Louvável o seu rigor científico.

Lamentável que a iniciativa tenha surgido a reboque de uma parceira fundação-jornal, e não sobretudo de uma instituição, cuja área científica, moralmente a isso obrigasse.

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